Peterhof na Rússia

setembro 17, 2017

Peterhof foi a residência do Czar Pedro, o Grande. É um maravilhoso conjunto de palácios, pavilhões e jardins espalhados numa área de 1.000 hectares. De tão belo é também chamado de o palácio de ‘Versalhes Russo’. Fica cerca de 10 km de São Petersburgo, importante cidade da Rússia.

Do local é possível ver o Golfo da Finlândia, um braço do Mar Báltico. Foi construído entre os anos de 1714 a 1725 e passou por melhorias e ampliações ao longo dos tempos. Peterhof é uma verdadeira joia de arte e arquitetura. É Patrimônio Mundial pela UNESCO.

Durante a Segunda Guerra Mundial, as tropas nazistas se instalaram em Peterhof e destruíram grande parte de Peterhof: foram derrubadas árvores centenárias dos jardins, o Grande Palácio foi pilhado e incendiado, A Grande Cascata foi destruida, os Pavilhões de Marly, Monplaisir e Ermitage ficaram parcialmente destruídos, esculturas e outras obras de arte foram levadas para a Alemanha.

Na realidade, foi muito pouco o que restou. Felizmente, pouco depois do fim da guerra, foi realizado um minucioso trabalho de restauro e recuperação de obras que possibilitou restituir ao conjunto o seu aspecto e brilho originais.

Nos Jardins Baixo, bem à frente do Grande Palácio, fica A Grande Cascata, uma das maravilhas em Peterhof. No centro do pequeno lago que se forma à frente de A Grande Cascata, fica Fonte de Sansão, que é um pequena ilhota com uma estátua dourado sobre ela e da qual jorra um jato de água que se eleva a mais de 20 metros de altura.

Peterhof tem mais de cento e vinte fontes, todas de grande beleza e imponência. No meio do pequeno lago de formato semicircular (vide imagem) fica a Fonte de Sansão.

Uma das grandes realizações tecnológicas de Peterhof consiste no fato de todas as fontes funcionarem sem o uso de bombas. A água vem de nascentes naturais, que são armazenadas em reservatórios situados nos Jardins Superiores. A diferença de altura cria a pressão que alimenta as fontes dos Jardins Inferiores, incluindo A Grande Cascata. A Fonte de Sansão é abastecida por um aqueduto especial com mais de 4 km, o que garante água e pressão a partir de uma fonte ainda mais elevada.

A grande Fonte de Sansão foi construída na década de 1730. Representa a vitória da Rússia sobre a Suécia na guerra. Há um leão no brasão da Suécia e o leão da escultura dourada é uma alegoria à Suécia.

A Batalha de Poltava, entre Suécia e Rússia, foi vencida por esta no dia de São Sansão. Das mandíbulas do leão sai um jato de água que se ergue por mais de vinte metros de altura e que se destaca em meio à paisagem. A fonte, uma obra-prima concebida por Mikhail Kozlovsky, foi pilhada pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Uma réplica idêntica dessa estátua foi instalada em 1947.

Pontos Altos a serem Observados:

O Grande Palácio ergue-se no alto do platô de uma colina com vista para o mar e entre os Jardins Baixos aos Jardins Altos.

Os jardins Altos de Peterhof são inspirados nos do Palácio de Versalhes.

O interior do Palácio é tão magnífico quanto seu interior.

As paredes da Sala dos Retratos estão quase que totalmente cobertas por uma série de 368 retratos.

O Gabinete Chinês foi decorado com mobiliário e peças trazidos da China. A pintura de tema oriental, ao fundo, na parede, foi feita por um pintor russo, que se inspirou em telas orientais.

Desde sua criação, o Salão Bola foi usada para recepções formais, jantares e bailes.

No Salão Branco reina uma atmosfera de calma e harmonia. Tons claros são predominantes na decoração de suas paredes. Não há pinturas nas paredes. O arquiteto decorador preferiu usar composições em alto-relevo com vários temas. Assoalho em parquet com padrão em ziguezague.

A Sala de Chesma, ou Salão das Honrarias, é dedicada à vitória da frota russa sobre os turcos na Batalha de Chesma (1768-1774). A Sala está decorada com doze grandes pinturas do artista alemão Jacob Philipp Hackertsobre, que retratam essa batalha. Suas primeiras telas sobre cenas dessa Batalha foram criticadas por pessoas que participaram da batalha, por não mostrarem de forma realista o efeito das explosões dos navios: pedaços de madeira voando pelos ares, grandes labaredas, fumaça e bolas de fogo.

A czarina Catarina II auxiliou o artista ao mandar explodir uma fragata no porto de Livorno, na Itália, para que o pintor Hackert, que nunca assistira a uma batalha naval, pudesse pintar quadros mais realísticos. No entanto, Hackert não estudou as posições reais das forças russas e turcas durante a batalha e, por esse motivo, as cenas representadas são um tanto fantasiosas, embora transmitam o drama e a destruição de uma batalha naval.

Peterhof é um conjunto arquitetônico formado por vários palacetes, pavilhões e jardins espalhados numa área de 1.000 hectares. São destaques os Pavilhões de Monplaisir, de Marly e de Ermitage.

Monplaisir foi o primeiro pavilhão construído por Pedro, o Grande. Era aqui que o ele tinha o seu Estúdio Marítimo, do qual podia ver a Ilha de Kronstadt e São Petersburgo. É nesse pavilhão que se reúne boa parte da rica coleção de arte que Pedro, o Grande, adquiriu pessoalmente durante suas viagens ao estrangeiro.

Perto do mar, no extremo oposto do parque em relação ao Monplaisir, está o pavilhão Ermitage, um pavilhão de dois andares construído, entre 1721 e 1727, sob a orientação de Pedro, o Grande, que ordenou que o gradeamento das janelas e varandas tivesse o mesmo desenho que figurava na proa do Inguermanlândia, o navio almirante da frota russa. Atualmente, este pavilhão alberga uma pequena, mas representativa, pinacoteca.

A Capela Gótica de Peterhof é a mais imponente das estruturas neogóticas situadas em Peterhof. Foi desenhada pelo arquitecto Karl Friedrich Schinkel, em 1829. A Capela foi erguida entre 1831 e 1833 sob a direcção de Adam Menelaws e Ludwig Charlemagne. Funcionou como uma igreja Ortodoxa, devotada a São Alexandre Nevsky, antes da Revolução Russa de 1917. O interior, seriamente danificado durante a Segunda Guerra Mundial, foi restaurado a partir de 1998.

Peterhof é um dos lugares mais maravilhoso do mundo. Há muito para se ver lá. Peterhof é, certamente, um dos lugares do mundo que merece ser conhecido.

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